A Usaid (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional),Caça-níqueis móveis, criada em 1961 pelo então presidente John Kennedy,Melhores caça-níqueis eletrônicosCaça-níqueis com bônus,jogos de caça-níqueis grátis, está na mira do DOGE (Departamento de Eficiência Governamental),Melhores bônus de caça-níqueis, liderado por Elon Musk. Agência é responsável por ações assistenciais dos EUA no exterior.
Agência foi criada em 3 de novembro de 1961,Jogos de cassino online, após a aprovação da Lei de Assistência Externa. Ela unificou diversas organizações e programas de assistência que já existiam.
Usaid ajudou os EUA a combater a influência soviética durante a Guerra Fria. Andrew Natsios, antigo administrador da agência, escreveu em um artigo na Universidade de Defesa Nacional que a Usaid ajudou os EUA a ganharem a guerra.
[...] a Usaid utilizou programas de desenvolvimento para institucionalizar a ordem internacional liberal,slotomania, construir sociedades democráticas e capitalistas,Cassino sem depósito, exportar valores e instituições americanas, fornecer serviços humanitários, aumentar a produção agrícola e o crescimento econômico, e estabilizar países sob pressão do bloco comunista
Andrew Natsios, em artigo
Durante esses 63 anos desde a sua criação, a agência passou por 12 presidentes. Entre administrações democratas e republicanas, a Usaid foi se adaptando ao longo do tempo.
Nos primeiros anos, entre 1961 e 1969, a agência focava em reformas macroeconômicas e na administração pública em parceiros estratégicos. À época, os EUA eram praticamente o único grande doador bilateral e eram escassos os capitais privados direcionados para o mundo em desenvolvimento.
Na década de 1970, devido ao grande descontentamento com o programa, a Usaid passou a focar nas necessidades humanas básicas dos mais pobres e no desenvolvimento rural. A agência passou a contar com uma rede de ONGs e contratados e passou a focar em resultados em saúde, educação, nutrição, etc, sem foco em reformas econômicas.
Já nos anos 1980, a agência teve seu orçamento aumentado significativamente. Nesse período, a Usaid fez um grande esforço na área da saúde e se tornou líder global em programas de sobrevivência infantil.
Escândalos tomaram conta da Usaid durante a administração Bush, entre 1989 e 1993. No governo seguinte, a partir de 1994, uma batalha entre o Congresso e o Departamento de Estado resultou em cortes drásticos no orçamento da agência.
Durante os anos 1990, a agência passou a ajudar os países a melhorarem sua própria qualidade de vida. A agência teve um papel importante no planejamento e implementação de programas após a queda do Muro de Berlim, em 1989.
A partir dos anos 2000, a Usaid foi reformulada. Devido às guerras no Afeganistão e no Iraque, a agência foi convocada para ajudar na reconstrução dos governos, infraestrutura, sociedade civil e serviços básicos. Uma campanha foi lançada para buscar ampliar as parcerias, tanto com o setor privado quanto com fundações, e expandir o alcance da assistência.
A Usaid é, até o momento, uma das maiores agências oficiais de ajuda assistencial do mundo. Movimenta as maiores somas do planeta e sua ação representa mais da metade de todos os auxílios enviados pelos EUA ao exterior.
Prioridade é desenvolvimento socioeconômico global de longo prazo. A Usaid possui missões ativas em mais de 100 países, principalmente na África, Ásia, América Latina, Oriente Médio e Leste Europeu. Estes programas são autorizados pelo Congresso através do Ato de Assistência Estrangeira, apesar de a agência estar sob o Conselho de Segurança Nacional, o secretário de Estado e o presidente.
Sem evidências, Trump afirmou à CNN antes do anúncio de Musk que a Usaid é administrada "por um banco de lunáticos radicais". Ele ainda prometeu que estes funcionários seriam retirados do governo e que uma decisão seria tomada posteriormente.
Na madrugada desta segunda (3), Musk afirmou em um bate-papo que aconteceu no X Spaces que questionou Trump diversas vezes a respeito do futuro da Usaid. "Repassei tudo com o presidente em detalhes e ele concordou que devemos encerrá-la". O empresário ainda qualificou a Usaid como um "ninho de vermes".
USAID is a criminal organization https://t.co/Xzl70dmow1
-- Elon Musk (@elonmusk) February 3, 2025
Musk também fez acusações sem provas contra a agência no X, rede social do qual é dono. "Vocês sabiam que a Usaid, usando seus impostos, financiou pesquisas sobre armas biológicas, incluindo a covid-19, que matou milhões de pessoas?". O empresário não forneceu mais detalhes, mas funcionários do governo Biden já haviam ligado esta teoria da conspiração a uma campanha de desinformação russa.
Dois funcionários de alto escalão da Usaid foram colocados em licença administrativa por não permitirem que membros do DOGE acessassem sistemas da agência. Os funcionários de Musk teriam ameaçado chamar autoridades policiais durante a discussão, de acordo com a CNN, até que conseguiram entrar nas dependências.
Outros 60 funcionários da Usaid já estavam de licença desde a última semana por terem sido acusados de tentar desobedecer a ordem executiva de Trump que congelou ajuda ao exterior por 90 dias. Musk acusou ainda a Usaid de apoiar "causas radicais da esquerda ao redor do mundo, incluindo coisas que são antiamericanas".
No sábado (1), uma reportagem da Reuters havia indicado que os projetos da Usaid serão absorvidos pelo Departamento de Estado. No entanto, funcionários da agência manifestaram à CNN preocupação e que não haja estrutura nesta área do governo para apoiar o grande número de iniciativas de desenvolvimento e que sua atuação considerada "essencial" seja apagada.
O site da Usaid já está fora do ar desde a madrugada desta segunda (3). Sua página no X também foi desativada. "Um colapso abrupto da agência colocaria os direitos de milhões de pessoas ao redor do mundo em maior risco como resultado", disse Paul O'Brien, diretor executivo da Anistia Internacional, em declaração à imprensa. "O que desmantelar a Usaid não faz é tornar ninguém mais seguro ou mais próspero. O Congresso deve intervir imediatamente para desafiar isso."
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, disse nesta segunda-feira (3) que foi colocado no comando da agência. Ele afirmou que acabaria com sua "insubordinação" à agenda do presidente Donald Trump.
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